São Paulo – As exportações realizadas pelas empresas comerciais exportadoras e importadoras brasileiras, as chamadas tradings, somaram US$ 23,658 bilhões em 2013, um aumento de 4,9% sobre 2012. Com isso, a participação destas companhias nas vendas externas totais do Brasil passou de 9,3% para 9,8% de um ano para o outro, de acordo com dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
Os principais mercados das tradings foram a China, Japão, Holanda, Coreia do Sul e Alemanha, sendo que o primeiro teve participação de 41,7%, muito acima dos demais.
Entre os árabes, os países que mais importaram foram Omã, com US$ 359 milhões, uma queda de 16,5% em relação a 2012; Egito, com US$ 220 milhões, redução de 39% na mesma comparação; Arábia Saudita, com US$ 179,5 milhões, aumento de 21%; Líbia, com US$ 138 milhões, crescimento de 132%; Marrocos, com 52,6 milhões, recuo de 8%; e Argélia, com US$ 47 milhões, avanço de 21,6%.
De acordo com o MDIC, os produtos básicos responderam por 89% das exportações das tradings, com destaque para minério de ferro, soja, milho, farelo de soja e carne de frango. Os itens industrializados tiveram 11% de participação na pauta. Os mais vendidos foram suco de laranja, açúcar e café solúvel.
Na seara das importações houve queda de 11% de 2012 para 2013, de US$ 4,961 bilhões para US$ 4,417 bilhões. A participação das tradings no total das compras externas brasileiras caiu de 2,2% para 1,8%.
Os principais bens da pauta de importações foram automóveis, celulares, aviões, pneus e computadores. Os produtos industrializados responderam por 97,1% do total.